Pular para o conteúdo principal

Postagens

Destaques

Série crônica: O Rio como ele era: O Arsenal, a francesa e outros naufrágios

  Não é raro que, em tardes de lassidão, eu me veja a conversar com fotografias. Sim, leitor, com fotografias. Essas senhoras silenciosas e vaidosas que, embora sem fala, dizem muito mais que muitos homens. E que mais dizem quando são do Rio antigo, essa cidade que já foi menina com trança, senhora com sombrinha e agora desfila, em certos trechos, como viúva de si mesma. Este blog — que não pretende ser tratado acadêmico nem almanaque de curiosidades — oferece-lhe, com modéstia e alguma audácia, uma coleção de crônicas breves, todas inspiradas em retratos do outrora. São imagens, mas bem poderiam ser fantasmas. Há nelas uma ironia muda, um suspiro escondido, uma rua que já não é rua, mas memória. Cada texto é um copo d’água do tempo, servido com duas pedras de sarcasmo e uma rodela de saudade. Há figuras conhecidas e outras anônimas, todas fixadas na eternidade de um instante que já passou. O que ofereço é apenas um olhar torto, talvez melancólico, talvez maroto, sobre aquilo que c...

Últimas postagens

Série crônica: Cenas cariocas, o Rio como ele era! O pão doce da modernidade

A UNIÃO IBÉRICA (1580–1640): CRISE DINÁSTICA, MONARQUIA PLURINACIONAL E IMPACTOS NA COLONIZAÇÃO DO BRASIL

Série crônicas: Cenas cariocas, o Rio como ele era! O Marechal, a faixa e as polacas

Série crônicas: Cenas cariocas, o Rio como ele era! O balde

Richard Sorge: a mente por trás da espionagem soviética no Japão e seu impacto na Segunda Guerra Mundial

Série crônicas: Cenas cariocas, o Rio como ele era! A galinha do Catete

Adeus, Rio de Janeiro: a transferência da capital do Brasil para Brasília